VOCÊ ACREDITA NO AMOR?

[Paulino Guilherme]

Acha que hoje, em meio a tanta violência, ainda existe o amor? Muito já se falou sobre o amor.

Muitas pessoas já morreram em nome do amor, e muitas pessoas mataram e matam em nome dele.

Nações inteiras lutam por amor à sua pátria, e muitos morrem como resultado desse amor.

Algumas pessoas amam tanto a sua religião, (sua igreja) que se esquecem do valor das pessoas.

Muitas músicas falam sobre o amor, muitos poemas já o tentaram explicar. Enfim, o que é o amor? O que ele é capaz de fazer? Certa vez um reporte perguntou há um rapaz que havia assassinado a sua namorada. Porque você fez isso?  Ele respondeu: Porque eu a amava! 
O repórter continuou: Você ama seus pais?  Sim! O jovem respondeu. Você não tem vontade de matar os seus pais também?  Não! Respondeu o rapaz. Mas, por quê?  Porque meus pais estão sempre do meu lado, mas ela não me queria mais. E se eu não posso tê-la, então ninguém mais a terá! 
Infelizmente, viemos para este mundo e somos ignorantes a respeito do amor e é assim que alguns o deixam se levar.

De qualquer forma, o amor de modo algum, está baseado em qualquer forma de egoísmo!

Muitos casais se unem pelo casamento, e pouco tempo depois se separam, sob a alegação de que o amor acabou, ou então, de que ele ou ela não é mais do mesmo jeito que era quando se conheceram!

Algumas pessoas temem que com o desaparecer da beleza, também desapareça o amor.

Como é pequeno o conhecimento que temos sobre o amor.

O que ocorre na realidade é exatamente o contrário. A beleza só desaparece, quando acaba o amor.

A verdade é, que com o passar do tempo, o amor perdeu a sua dignidade.

A Bíblia, em vários momentos, apresenta a relação entre Cristo e sua igreja, como Ele sendo o noivo, e a igreja, ou seja, o povo de Deus, sendo a noiva. E desta forma, faz um elo entre o amor físico e o amor eterno, para falar do amor como um todo.

Este amor realmente é sublime, e desta relação, podemos tirar algumas lições.

A mais importante, é que o amor não está baseado no “eu”, mas sim no “você”.

Não está baseado no “o que eu ganho com isso”, mas sim no “o que eu posso dar, por isso”. 

O amor genuíno é tão maravilhoso, que a Bíblia descreve o que Cristo fez como resultado deste amor.

I João 3:16 “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos.”

Em outras palavras, é desta forma que conhecemos o amor.

Quem realmente ama, é capaz de dar a própria vida, e não tirar a vida de alguém! O amor não se prende a opiniões pessoais, nem em lutas, para que a individualidade seja subjugada.

Em sua essência, o amor nos permite que vejamos o mundo com os olhos das outras pessoas.

Jesus deixou implícito na Bíblia, que todo o mandamento está resumindo em dois mandamentos.

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, (com sinceridade ou sem cera) de toda a tua alma, (entrega total) de todo o teu entendimento (com sabedoria e não de qualquer forma) e de todas as tuas forças, (com esforço).

E, amarás ao teu próximo como a ti mesmo, (o que queres que te faça, faça a outro). Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12:30 e 31).

Com isso posso compreender um pouco mais sobre as dimensões do amor.

Quando nos faltam as palavras, ou nos falta a visão, então nos lembramos de que o amor não é cego. Mas que ele somente vê o que é essencial.

Muito sentimento se tem EXPRESSADO com um olhar, com um sorriso, ou com uma lágrima.

Sem dúvida o amor é a maior experiência que o ser humano pode desfrutar.  Mesmo porque o amor não é humano.

O amor é divino. O próprio Jesus disse em João 15; 9 “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor.”

Mas o amor é também muito mais. Em I João 4; 8 a Bíblia nos diz que Deus é amor. A essência de Deus é o próprio amor.

Certa vez, um pastor estava com seu filho que brincava perto de um pequeno formigueiro. Quando em determinado momento, o filho se dirige ao pai e pergunta:

Pai, porque é que as formiguinhas têm medo de mim?  Eu quero brincar com elas, mas quando eu ponho o meu dedo perto delas, elas fogem para o outro lado!

O que eu faço para que elas entendam que eu as amo e que eu só quero estar perto delas? 

O pai pensou por alguns instantes e respondeu: Você não pode, filho! A não ser que você se transforme em uma formiga!

A melhor maneira que Deus tinha para dizer a mim e a você o quanto Ele nos ama, era se transformando em um ser humano, e dando a Sua vida para que nós pudéssemos viver.

Se Cristo tivesse pensado em Si somente, Ele não teria morrido.  Mas a essência do verdadeiro amor não é egoísta.

Quando morreu na cruz, já sem fôlego, sem ver, sem ouvir ou sem falar nada, Cristo deu a maior declaração que poderia acontecer neste mundo. Em Seu silêncio estava dizendo: “Eu amo você!”

Conclusão.

1º coríntios 13; 1-7.