Não é raro ouvir dizer, diante de qualquer circunstância: "Fiz isso porque fui arrastado pela corrente, pelo costume…"
Você não deve deixar-se arrastar por nada, nem por ninguém, que não seja sua própria consciência; porque na sua vida você não deve tolerar que nada nem ninguém mande mais que você.
Se você se deixa arrastar, será como folha de árvore caída e seca e, pela mesma razão, já sem fecundidade e estéril.
Se você permanece fiel aos ditames de sua consciência, será como a rocha milenária, que sempre aponta o caminho aos viandantes.
Por conseguinte, não queira inocentar-se de culpa quando age "arrastado pela corrente". Na realidade, a única coisa que o arrastou foi sua falta de vontade, a fraqueza do seu caráter.
Se você se deixa arrastar, é uma coisa; se não deixa que nada nem ninguém o arraste, é simplesmente homem.
Seja pessoa; não seja coisa.
Peça ao Senhor que fortifique os músculos de seu coração e também as molas de sua vontade.
"Quanto mais prevalecer, pois, a consciência reta, tanto mais as pessoas e os grupos se afastam de um arbítrio cego e se esforçam por se conformar às normas objetivas da moralidade" (Gaudium et Spes, 16). Deus fala a você por sua consciência
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