Sem dúvida, o sábado, 20 de setembro, foi bonito e agradável para o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um dia em que sentiu à vontade e livre para expressar seus sen-timentos numa maneira simples, espontânea e popular, como aliás, costuma fazer. Foi o que demonstrou em dois comícios de que participou em apoio a seus candidatos polí-ticos. No primeiro, na cidade de São Paulo, referindo-se ao otimismo e ao desenvolvimento social e econômico detectado por ele em todo o Brasil desde que se elegeu presidente, disse que tudo isso acontece porque “Deus é brasileiro”. Num tom jocoso, o Presidente falou que sua presença no Palácio do Planalto fez com que Deus decidisse alardear sua condição de cidadão brasileiro. «Deus assumiu publicamente que é brasileiro. Ele disse: “Já que o Lula está aqui, eu vou ficar um pouquinho”».No mesmo dia, à noite, na cidade de Mauá, pediu a seus adversários que «deixem de usar seu nome em vão». Com estas palavras, ele aludia a pessoas e partidos que, até há pouco, o combatiam, mas agora se escondem atrás de seu nome para se elegerem ou para serem aceitos pelo povo. Assim se expressando, pode ser que Lula se tenha lembrado do tempo de criança, quando, na catequese, aprendeu que, entre os dez mandamentos dados por Deus a Moisés no Monte Sinai, um deles era este: «Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão» (Ex 20,7). Na verdade e na prática, o que significa: “Não tomar o seu santo nome em vão?” Con-sistirá apenas em não blasfemar? Ou, então, em não jurar falsamente? Sem dúvida, é algo muito mais abrangente o que se pede no Decálogo. Tomar seu santo nome em vão é colocar Deus onde ele não pode ficar, confundindo e mesclando o que não deve ser confundido e mesclado. Nesse sentido, poder-se-ia le-vantar uma série de perguntas e dúvidas: qual o sentido do Crucifixo em ambientes onde se tramam conluios e a dignidade da pessoa humana é espezinhada? Ou do nome de Deus em moedas ou cédulas de um mercado que escraviza e corrompe? Mas, por incrível que pareça, onde mais se toma o nome de Deus em vão é... na pró-pria religião. Isso acontece sobretudo quando, sob o manto sagrado da oração e da espiritualidade, nada mais se faz do que satisfazer interesses e instintos egoístas (e não somente financeiros!). Quando se procura o templo na tentativa de apaziguar a consciência, apesar de permanecer no erro e no pecado. Quando se busca uma religião para fugir da realidade, ao invés de lutar para renová-la de acordo com o projeto de Deus. Toma-se seu santo nome em vão quando se matam e se perseguem os irmãos em nome de um Deus feito à imagem do que de pior medra no coração humano. Se exis-tem absurdos na religião, um deles é a “guerra santa”, a qual nada mais é do que a insegurança e o medo gerados por uma fé infantil, que não se sustenta diante do dife-rente. Toma-se seu santo nome em vão quando se exigem feriados religiosos e se defendem os domingos apenas como momentos de lazer, esquecendo que o mais importante é transformar uns e outros no “Dia do Senhor”, como já insistia o Decálogo de Moisés: «Lembra-te de guardar e santificar o dia de sábado» (Dt 5,12), preceito que a Igreja Católica transformou no primeiro dos seus cinco mandamentos: «Participar da missa nos domingos e festas de preceito». Toma-se seu santo nome em vão quando bispos e padres, pais de família e catequistas impõem pesados fardos sobre os ombros dos outros, em nome da moral e da religião, mas não vivem o que ensinam, nem mexem um dedo sequer para amparar os que não se sentem com forças suficientes para carregar os pesos impostos. Toma-se seu santo nome em vão quando Deus é apenas um pretexto para exigir o respeito e a autoridade que não se tem por deficiências espirituais e morais; pior ainda, se for usado para explicar e justificar situações de injustiça e opressão, com as palavras: «É vontade de Deus». Toma-se seu santo nome em vão quando se repetem expressões que fazem parte da cultura do povo brasileiro, mas que, para serem autênticas, devem brotar de um cora-ção que acredita, confia e ama: «Graças a Deus!». «Se Deus quiser!». «Fique com Deus!». «Deus o abençoe!». «Só por Deus!». «Vá com Deus!». Para Lula, Deus é brasileiro porque o país está numa fase de crescimento econômico e social. Contudo, para «Deus se assumir como brasileiro», esse desenvolvimento deve ser simultaneamente integral – sem menosprezar os valores éticos e morais –, e igua-litário, onde todos tenham vez e voz. Caso contrário, dizer que Deus é brasileiro é... tomar seu santo nome em vão!
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