Nos primeiros dias de dezembro de 2008, uma velha notícia voltou a merecer as manchetes de alguns meios de comunicação: os meteoritos foram os responsáveis pelo surgimento da vida na terra. Como se sabe, os meteoritos são fragmentos de corpos sólidos celestes – cometas, estrelas e planetas – que se desintegram. Ao se espalharem pelo universo, alguns se dirigem à terra, se incandescem pelo atrito com o ar e uns poucos (não mais de 150 por ano) alcançam a superfície terrestre. No século XVIII, com o surgimento do iluminismo e, principalmente, do evolucionismo, os meteoritos passaram a ser vistos como diretamente ligados ao surgimento de vida na terra, uma vez que, segundo seus próceres, a vida se originou fora da terra e chegou ao nosso planeta sob a forma de esporos, células reprodutoras, capazes de germinar e dar origem a novos organismos. Talvez pelo fato de alguns acreditarem que a história seja mais cíclica do que linear, em dezembro de 2008, os meteoritos voltaram à cena. De acordo com a revista britânica “Nature Geoscience”, na Universidade de Tohoku, no Japão, um grupo de cientistas, liderados por Yoshihiro Furukawa, descobriu que os impactos desses corpos sobre os mares primitivos, muito freqüentes na época, geraram algumas das moléculas orgânicas necessárias para a vida. Para suas pesquisas, utilizaram um simulador do impacto de um meteorito de ferro e carbono em uma mistura de água e amoníaco, que imitava a química dos oceanos primitivos. Depois do impacto à alta velocidade, a equipe encontrou no fluido uma mistura de moléculas orgânicas, incluindo um aminoácido simples. A conclusão foi que os impactos de meteoritos nas massas de água da terra primitiva contribuíram para a criação de moléculas orgânicas que formaram as bases da vida. Na verdade, o homem é um eterno pesquisador. Se suas dúvidas e perguntas o podem levar ao ceticismo mais radical, formulado na antiga sentença dos filósofos gregos “o que sei é que nada sei”, contudo, é exatamente essa busca que faz crescer a ciência. Contanto que ela fique no seu lugar, e não ocupe o papel da religião. A esse respeito, o “Catecismo da Igreja Católica” é bastante esclarecedor: «A catequese sobre a criação se reveste de uma importância capital. Ela diz respeito aos próprios fundamentos da vida humana e cristã, pois explicita a resposta da fé cristã à pergunta elementar feita pelos homens de todas as épocas: “De onde viemos?”. “Para onde vamos?” “Qual é a nossa origem?” “Qual é o nosso fim?” “De onde vem e para onde vai tudo o que existe?” As duas questões, a da origem e a do fim, são inseparáveis. São decisivas para o sentido e a orientação de nossa vida e de nosso agir». Para a Bíblia, tudo começou com a criação feita por Deus. Mas, parafraseando o que pensava Galileu, sendo ela um livro que ensina não como nasceu o mundo, mas como se deve nele viver, ninguém é obrigado a tomar ao pé da letra as narrativas do Gênesis, como reconhece o mesmo Catecismo: «A questão das origens do mundo e do homem é objeto de numerosas pesquisas científicas, que enriqueceram magnificamente nossos conhecimentos sobre a idade e as dimensões do cosmos, o devir das formas vivas, o aparecimento do homem. Estas descobertas nos convidam a admirar a grandeza do Criador, a render-lhe graças por todas as suas obras e pela inteligência e sabedoria que dá aos estudiosos e pesquisadores. O grande interesse reservado a essas pesquisas é estimulado por uma questão de outra ordem, que ultrapassa o âmbito próprio das ciências naturais. Não se trata somente de saber quando e como surgiu materialmente o cosmos, nem quando o homem apareceu, mas, antes, de descobrir qual é o sentido de tal origem: se ela é governada pelo acaso, um destino cego, uma necessidade anônima, ou por um ser transcendente, inteligente e bom chamado Deus». Se ninguém pode dar o que não tem e se o efeito nunca é maior do que a causa, poderiam os meteoritos ter produzido a vida na terra? E se simplesmente a trouxeram de outro planeta, quem está na sua origem? Talvez seja apenas uma questão de sabedoria elementar: a fé e a ciência podem caminhar juntas e completar-se mutuamente: se a fé nos esclarece que Deus é o autor e a fonte da vida, cabe à ciência avaliar o “como”, o “onde” e o “quando” ela nasceu.
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